Introdução
Escolher o modelo ideal de quinta roda é crucial para empresas de logística e transportadoras. Esse componente impacta diretamente a segurança, a durabilidade da frota, os custos de manutenção e a eficiência operacional. A seguir, apresentamos o melhor tipo de quinta roda conforme diferentes perfis de uso e necessidades logísticas.
Tipos recomendados e suas aplicações ideais
1. 2” — Para operações rodoviárias convencionais
- Este é o modelo mais comum, amplamente utilizado em bitrens e rotas urbanas. Ele oferece excelente combinação entre resistência e flexibilidade, atendendo bem à maioria das frotas que operam em rodovias pavimentadas e com movimentos de cargas regulares.
2. 3,5” — Para operações severas fora de estrada
- Indicado para cenários mais exigentes — como rotas florestais, canavieiras ou tritrem em terrenos acidentados. Sua estrutura mais robusta suporta cargas elevadas e condições adversas com maior confiabilidade.
3. Modelos que dispensam graxa — eficiência e baixo custo
- A linha JSK 37CW e 37CXW da JOST incorpora placas poliméricas de desgaste que eliminam a necessidade de lubrificação tradicional. Isso proporciona economia significativa de manutenção, redução de paradas e menor impacto ambiental.
4. Versões deslizantes e automatizadas — agilidade e adaptação
- Quintas rodas deslizantes facilitam ajustes na distribuição de peso conforme o tipo de carga ou configuração do reboque, aumentando a versatilidade da frota.
- Já os modelos com engate automático, lubrificação automática e sensores inteligentes tornam o processo mais rápido e seguro, reduzindo erros e o tempo de parada.
Como escolher o modelo ideal
Empresas de logística devem avaliar os seguintes critérios:
- Tipo de operação: rodoviária urbana (2″) vs. off-road/florestal (3,5″).
- Frequência e intensidade de uso: uso urbano regular pode ser atendido com modelos básicos; operações intensas exigem versões reforçadas.
- Redução de manutenção: modelos sem graxa ou automatizados diminuem custos operacionais a longo prazo.
- Flexibilidade operacional: opções deslizantes ou automatizadas dão vantagem em rotas e cargas variadas.
- Certificação de segurança: a homologação pelo Inmetro garante qualidade, durabilidade e conformidade normativa.
Conclusão
- Para frotas rodoviárias urbanas: dê preferência à quinta roda de 2″, eficiente e prática.
- Para operações severas/off-road: escolha o modelo de 3,5″, que oferece resistência extra.
- Para redução de manutenção e eficiência: considere versões com placas poliméricas ou engate automatizado.
- Para maior versatilidade: opte por modelos deslizantes que ajustam-se ao tipo de carga e configuração.
Tabela Resumo
Situação operacional | Tipo recomendado | Motivo principal |
---|---|---|
Operações rodoviárias | 2″ padrão | Flexível, confiável e amplamente compatível |
Rotas exigentes (cana, florestal) | 3,5″ reforçada | Robustez para cargas pesadas e terrenos difíceis |
Redução de manutenção | Placas poliméricas/automát. | Elimina graxa, acelera manutenções, menos paradas |
Necessidade de adaptação rápida | Deslizante ou com engate elétrico | Ajuste rápido e prático para diversas configurações |